domingo, 7 de novembro de 2010

A Bicicleta Azul - Régine Deforges


Sinopse:
1939, Bordeaux, França. A jovem Léa Delmas, de 17 anos, desperta para o amor e para o sexo. Mas o início da Segunda Guerra Mundial interrompe bruscamente a alegria da sua juventude. Léa se vê obrigada a enfrentar a dura realidade da violência, a conviver com a ocupação nazista e, ao mesmo tempo, com as inquietações de uma paixão arrebatadora. A autora Régine Deforges recria todo o drama da família Delmas na luta pela sobrevivência e nos leva por uma viagem ao mundo das sensações e descobertas da mocidade. A bicicleta azul é o primeiro romance da série épica de mesmo título que consagrou a escritora francesa, vendeu mais de 6 milhões de exemplares em todo o mundo e marcou toda uma geração.

Agora vou colocar o Resumo do livro pra quem quiser saber um pouco mais . .

Resumo do livro:
Naquele princípio de outubro de 1939, Pierre e Isabelle Delmas viviam felizes em suas terra das vinhas de Bordeaux, em Montillac, rodeados pelas três filhas, Françoise, Léa e Laure, e por Ruth, a fiel governanta. Léa tem dezessete anos. De grande beleza, herdou do pai o amor pela terra e pelas vinhas, onde cresceu junto a Mathias Fayard, o filho do administrador, seu companheiro de brincadeiras, secretamente apaixonado por ela.
1º de outubro de 1939. Em Roches-Blanches, propriedade dos Argilat, amigos dos Delmas, festeja-se o noivado de Laurent d'Argilat com a prima, a doce Camile. Reúnem-se os tios e a tia de Léa com os filhos: Luc Delmas, advogado, com Philippe, Corinne e Pierre; Bernadette Bouchardeau e seu filho Lucien; Adrian Delmas, o dominicano, que é tido na família como revolucionário. Também lá estão os apaixonados de Léa, Jean e Raoul Lefèvre. Só Léa não compartilha o regozijo desse dia; está apaixonada por Laurent, e não pode conformar-se com aquele noivado. Conhece François Tavernier elegante e cínico, um homem ambíguo e senhor de si. Léa, por despeito, fica noiva de Claude d'Argilat, irmão de Camille. No mesmo dia, eclode a guerra: é a mobilização geral.
Léa assiste desesperada ao casamento de Camille e Laurent. Doente, sob os cuidados do médico da família, o dr. Blanchard, adia a data do casamento. O noivo morre nos primeiros combates. Léa vai a Paris, para a casa de suas velhas tias, Lisa e Albertine de Montpleynet. Ali volta a encontrar Camille e François, por quem sente um misto de ódio e atração. Também encontra Raphaël Mahl, escritor homossexual, oportunista, inquietante, e Sarah Mulstein, uma jovem judia alemã fugida dos nazistas.
Laurent parte para o front de batalha e pede a Léa para cuidar de Camille, que espera um filho e cuja saúde e delicada. Apesar disto, ambas fogem da ocupação, pelas estradas do êxodo, sob bombardeios, em condições dramáticas. Em seu caminho, Léa, aflita, cruza por acaso com Mathias Fayard, que lhe dá um momento de ternura, e François Tavernier, que lhe revela o prazer físico. A assinatura do Armistício permite às duas jovens voltarem para sua terra, onde irá nascer o pequeno Charles, com a ajuda de um oficial alemão, Frédéric Hanke.
O dia do regresso foi um dia de luto: Isabelle, a mãe querida de Léa, morrera num bombardeio. O pai lentamente mergulha na loucura, enquanto a propriedade é requisitada e se organiza uma vida precária, feita de privações e de dificuldades. Léa, Camille e o pequeno Charles encontram Laurent, que fugira da Alemanha, escondido na casa dos Debray: ele passa para clandestinidade. No seio das aldeias, das famílias, dá-se a divisão entre os adeptos irredutíveis de Pétain e os partidários de uma luta pela liberdade. Instintivamente, Léa pertence a estes últimos. Inconsciente do perigo, serve de correio aos combatentes clandestinos. Quando a Françoise, sua irmã, ama um ocupante, o tenente Kremer. Mathias Fayard mantém com Léa uma ligação difícil, principalmente porque seu pai cobiça a propriedade. Repelido por ela, parte para o Serviço de Trabalho Obrigatório.
Esmagada sob o peso das responsabilidades, Léa volta a Paris, para a casa de Lisa e Albertine de Montpleynet. Partilha o seu tempo entre a transmissão de mensagens para a clandestinidade e a vida mundana da Paris da ocupação. Com François Tavernier, tenta esquecer a guerra no Maxim's, no Ami Louis ou no pequeno restaurante clandestino de Andrieu. Encontra também Sarah Mulstein, que lhe abre os olhos acerca dos campos de concentração, e Raphaël Mahl, que se dedica à mais abjeta colaboração. Nos braços de François Tavernier, sacia sua ânsia de viver. Mas Montillac precisa dela: a falta de dinheiro, a avidez do pai de Fayard, a razão vacilante de seu pai, as ameaças que pesam sobre a família D'Argilat são realidades que ela deve enfrentar sozinha. Nos subterrâneos de Toulouse, graças ao padre Adrien Delmas, volta a encontrar Laurent e se entrega a ele. De volta, o tenente Dohse e o comissário Poinsot interrogam-na. Ela passa a dever sua salvação a interferência do tio Luc. Como seu pai recusa a idéia de um casamento com o tenente Kramer, Françoise foge. É mais do que Pierre Delmas pode suportar, e ele é encontrado morto. O padre Adrien, o tio Luc, Laurent e François Tavernier reúnem-se brevemente para o enterro. Depois de um último abraço em comunhão com a doçura da terra de Montillac, Léa fica de novo só com Camille, Charles e a velha Ruth, diante do seu precário destino.

Minha opinião:
Quando eu peguei esse livro para ler fiquei totalmente fascinada com a história, conta a realidade da 2º Guerra Mundial em detalhes que nos deixam inteiramente entretidos e envolvidos na história, fez com que eu sentisse o que os personagens sentiam em cada momento e fez eu conhecer uma realidade difícil e sofrida que me fez querer saber mais sobre o assunto, sobre a segunda guerra, sobre a ocupação dos alemães na França, sobre Hitler e sobre a crueldade e o sofrimento que os alemães causaram a um povo que só queria se ver livre !
Espero que vocês gostem do pouco que eu contei e que peguem essa linda saga da Bicicleta azul para lerem e se deliciem com ela !
A Saga é composta por 9 livros porém o nono não foi traduzido para o português . .

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